Quem me conhece bem sabe que não
muito de criar ilusões que depois acabam por não se concretizar. Acredito que
na vida desde que nascemos até ao minuto que morremos servimos um propósito,
atingimos um objectivo.
Para muitos isto tudo não passa
de um jogo em que somos maniatados por alguém muito superior e uma espécie não
identificada. Outros dizem que a terra é o inferno e é o local para onde vão a
pessoas que cometeram algum crime, desde o mais insignificante até ao mais
horrendo.
Mas não justificam o porque de
haver ricos e pobres, mais isso é algo transcendente a qualquer explicação
racional. Por exemplo, uma pessoa ser rica e não poder ter filhos. O castigo ou
o inferno dessa pessoa é este porque andou a matar os filhos dos outros.
Não vou entrar em argumentos de esoterismos
mas é aquilo que muitas pessoas pensam, por exemplo nasce-se e morre-se,
pronto.
Na nossa vida não vale a pena
estar a criar ilusões ou fazer grandes planos a longo prazo, estar a esquematizar
o que vai irá fazer daqui a um mês é um erro. No espaço de trinta dias pode acontecer
muita coisa.
Ok, depois temos alguém a dizer que ninguém ira fazer nada de
seguisse esta regra, anda tudo a fazer as coisas em cima do joelho. Não, quando
digo planos quero dizer algo que seja indispensável e que se sobreponha sobre
alguma coisa importante.
Por exemplo, tenho um problema no
carro que sei que é importante se não for resolvido mas faço planos para
comprar uma coisa no fim do mês invés de resolver o outro problema que é o
carro. Acontece que acabo de comprar o que queria deixando o carro par segundo
plano a pensar que tudo irá ficar bem. Mas quando menos se espera é quando o
azar nos cai.
Criei ilusões que o carro iria
funcionar bem a longo prazo sabendo o problema que tinha, mas invés disso fui
arranjar outro problema.
A vida é uma linha finíssima iguais
ás da aranha, que vão ligar interligar com outras com o decorrer do tempo.
Quando estragamos um caminho temos que tecer outros até chegar ao ponto que estávamos.
Quantos de nós não vemos ou lemos
notícias de jovens morrerem de doenças que não se adequam nada ao perfil dessas
pessoas. Jovem desportista morre de ataque cardíaco, supostamente quem leva uma
vida de abusos é que devia morrer, isto se seguir uma lógica. O problema é que
a vida não é uma conta simples, mas sim uma equação fractal e tridimensional.
Às vezes para desatar um nó, precisamos
de amolecer e persistir em uma parte qualquer.
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