sábado, 14 de outubro de 2017

Opinião do Mês - Catástrofes naturais e artificiais

Nas últimas quatro semanas aconteceu um pouco de tudo, desde catástrofes naturais e até políticas.

O Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América como sabem fez o seu primeiro discurso na Assembleia da ONU deixando a promessa de que ia destruir a Coreia do Norte, caso o líder Norte Coreano Kim jung Un continuasse com a sua retorica de ataque em relação aos Estados Unidos.

O líder deste país asiático disse que possivelmente iria testar a sua bomba de hidrogénio, algures no oceano pacífico. Embora não tenha sido feita outra detonação da bomba H, ocorreu um sismo de magnitude 3 na escala de richeter. Provavelmente terá sido um deslizamento de terras provocado pela anterior detonação.

Mais uma vez o México voltou a ser sacudido por um grande sismo e várias réplicas que matou imensa gente e destruiu parte da cidade.

Que escândalo, que terramoto e que desilusão que já era falada há imenso tempo na Internet só que ninguém queria saber ou fingia que era tudo mentira. Embora as provas fossem mais que evidentes.

Tony Carreira é acusado de plágio e incorre no pagamento de multas e prisão até cinco anos se o assunto não for tratado a tempo.

A Merkel ganhou novamente as eleições na Alemanha e continua a ser a chanceler, embora não tenha ganho com maioria, nos próximos tempos terá de andar arranjar maneira de conseguir fazer a coligação Jamaica visto que com o SPD está fora de questão.

A Catalunha marcou o referendo sem consentimento do governo central espanhol que acusou o governo regional de um acto ilegal, mas fez-se na mesma. Embora tenha havido muita violência pelo meio, a consulta popular acabou por ganhar a favor do sim.

O presidente da região autónoma catalã foi indicado para não declarar a independência na Catalunha, mas fê-lo na mesma contra as ordens espanholas.

Finalmente acabou a campanha das eleições autárquicas que acabaram por pintar o pais mais de rosa e menos de laranja.

Já se estava à espera que acontecesse tal coisa, muito devido a este governo parecer que deu uma lufada de ar fresco ao país tirando a carapuça ao qual o mesmo estava enfiado com a liderança de Pedro Passos Coelho. Este, esteve de espera por estas eleições para saber se valia a pena recandidatar-se à liderança do partido. Mas não era mais que óbvio que ele já estava mais que queimado?

Surpreendentemente em sítios onde as pessoas só viam candidatos laranjas, rosas ou vermelhos as pessoas deram o ar da sua graça e mudaram radicalmente. Por exemplo locais onde o PSD e CDU/PCP eram Reis há imensos anos deixaram de o ser.

Santana Lopes, Rui Rio e Marques Mendes. Destes três quem ganharia certamente a liderança do partido seria Rui Rio, mas como o país está atravessar uma boa onda de esperança duvido que nas próximas legislativas mesmo que não fosse Rio a liderar o partido, o PSD não tem hipótese. Possivelmente poderá existir o caso do PS perder a “espécie de maioria absoluta” que tem e ter que fazer coligação PS/PSD o que estagnaria a progressão do país.

Meio de Outubro e não chove, o mesmo em Setembro. Está um calor de verão que merece umas idas à praia. O país em algumas zonas está em seca severa e as barragens em níveis alarmantes.


Talvez consiga-se alguma coisa com a passagem da tempestade Ofélia, mas duvido mesmo.

0 comentários:

Enviar um comentário